as pessoas costumam ser tristes por aqui
indo à feira
abrindo o portão pro cara que mede a luz
saindo de madrugada pra ver uma batida de carro na esquina
suas bochechas empalhadas por consultórios dentários
suas gargalhadas medonhas presas em latas de extrato de tomate
e uma música pra cortar os pulsos
vinda da casa do cara que fala pelo esôfago
e sobre quem os vizinhos dizem:
“nunca vi sorrir
nem pras crianças”
(Sérgio Mello)
indo à feira
abrindo o portão pro cara que mede a luz
saindo de madrugada pra ver uma batida de carro na esquina
suas bochechas empalhadas por consultórios dentários
suas gargalhadas medonhas presas em latas de extrato de tomate
e uma música pra cortar os pulsos
vinda da casa do cara que fala pelo esôfago
e sobre quem os vizinhos dizem:
“nunca vi sorrir
nem pras crianças”
(Sérgio Mello)
4 Comments:
Medo.
Te amo, Rosicreide.
Lindo...desespero puro, mas ainda assim lindo...
Linda é você.
Te amo sempre!
Post a Comment
<< Home